quarta-feira, 3 de abril de 2013

Sul e Sudeste pedem nova redução de indexador da dívida dos estados para facilitar unificação do ICMS


“Sabemos que em um País, a economia depende disso”, afirmou Pedro Brito



Teve início nesta terça-feira, no Transamérica Expo Center, a 19ª edição da Intermodal South America, maior feira de logística. Durante a solenidade de abertura, autoridades do setor se pronunciaram sobre o cenário econômico brasileiro, as mudanças que se apresentam no comércio exterior e a importância de um evento desse porte.
“O transporte de contêineres funciona bem no Brasil por causa do compromisso do setor. A competição entre os armadores é aberta e franca. Nós apoiaos a medida provisória 59, ainda em tramitação, porque ela incentiva os novos negócios a médio e a longo prazo, além de incentivar a ampliação da infraestrutua existente. A viso de futuro da Centronave é de otimismo e fé no Brasil”, afirmou Cláudio Loureiro de Souza, presidente da Centronave (Centro Nacional de Navegação).
Já Roberto Gianetti, diretor de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Derex) da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), atentou para a importância das soluções para o setor: “O Brasil viveu com juros extremamente elevados durante muito tempo, o que é uma restrição forte ao nosso crescimento, tal como a nossa carga tributária. Merecemos ainda muito trabalho e esforço na questão do ICMS sendo trazido para o regime interestadual. Mas a principal restrição ao crescimento hoje e a logística: não conseguiremos crescer se não tivermos uma boa infraestrutura. Alguns progressos têm acontecido, mas precisamos continuar apostando nisso”, enfatizou.
Por sua vez, Pedro Brito, diretor da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviário), ressaltou a importância da eficiência do País no transporte: “Sabemos que em um País, a economia depende da eficiência logística. Países mais avançados demoram, em média, um dia e meio para desembaraçar suas mercadorias. Os países asiáticos, mais atrasados, demoram dois dias. Já o Brasil demora 5,5 dias. Não é possível ter eficiência logística com um número como esse”, criticou o diretor. E concluiu: “Precisamos investir mais nas ferrovias e os investimentos aos acessos aos portos são fundamentais, além de investimentos em armazenagem”.



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