quarta-feira, 27 de março de 2013

Quarta semana de março teve superávit de US$ 211 milhões


No período, exportações foram de US$ 4,882 bilhões e importações, de US$ 4,671 bilhões



A quarta semana de março, com cinco dias úteis (18 a 24), teve saldo positivo na balança comercial brasileira de US$ 211 milhões, com média diária de US$ 42,2 milhões. A corrente de comércio (soma das exportações e importações) foi de US$ 9,553 bilhões, com resultado por dia útil de US$ 1,910 bilhão.
As exportações, no período, foram de US$ 4,882 bilhões, com média diária de US$ 976,4 milhões, que é 8,6% acima da média de US$ 899 milhões acumulada até a terceira semana de março. Houve crescimento nas vendas de produtos básicos (20,1%), por conta, principalmente, de minério de ferro, petróleo em bruto, soja em grão, carne de frango e milho em grão. Para os manufaturados (1,7%), o aumento foi devido em razão, especialmente, de automóveis de passageiros, hidrocarbonetos, máquinas para terraplanagem, torneiras e válvulas, suco de laranja não congelado, e veículos de carga. Por outro lado decresceram as vendas de semimanufaturados (-5,1%), com declínio nos embarques de açúcar em bruto, celulose, couros e peles, ouro em forma semimanufaturada, e ferro-ligas.
Na quarta semana de março, as importações foram de US$ 4,671 bilhões, com resultado médio diário de US$ 934,2 milhões. Na comparação com a média até a terceira semana do mês (US$ 918,3 milhões), houve crescimento de 1,7%, explicado, principalmente, pelo aumento nos gastos com equipamentos mecânicos, aparelhos eletroeletrônicos, veículos automóveis e partes, e adubos e fertilizantes.
Nos 16 dias úteis de março, as exportações somaram US$ 14,771 bilhões, com média diária de US$ 923,2 milhões, resultado 2,9% menor que o registrado em março do ano passado (US$ 950,5 milhões). Houve queda nas vendas de produtos básicos (-3,7%), motivadas, especialmente, por petróleo em bruto, algodão em bruto, farelo de soja, fumo em folhas e café em grão. Entre os manufaturados (-8,5%), a retração foi maior para máquinas para terraplanagem, aviões, óleos combustíveis, partes de motores para veículos, e motores e geradores. Já as exportações de semimanufaturados (18,4%) cresceram, com elevação dos embarques de catodos de cobre, açúcar em bruto, ferro fundido, couros e peles, celulose, e alumínio em bruto.
Em relação à média diária de fevereiro deste ano (US$ 863,8 milhões), as exportações tiveram aumento de 6,9%, com alta nas vendas de produtos básicos (13,2%) e semimanufaturados (9,4%), enquanto que diminuíram os embarques de manufaturados (-2%).
As importações em março chegam a US$ 14,772 bilhões e registraram média diária de US$ 923,3 milhões. Houve aumento de 7,5% na comparação com a média de março do ano passado (US$ 858,7 milhões). Neste comparativo, verificou-se crescimento nas despesas com adubos e fertilizantes (72%), cereais e produtos de moagem (37%), plásticos e obras (14,8%), aparelhos eletroeletrônicos (14,5%), e instrumentos de ótica e precisão (9,9%).

Na comparação com a média de fevereiro de 2013 (US$ 934,8 milhões), houve recuo de 1,2%, devido a aquisições menores de combustíveis e lubrificantes (-21,4%), químicos orgânicos e inorgânicos (-14,4%), equipamentos mecânicos (-5,8%), plásticos e obras (-1,5%), e instrumentos de ótica e precisão (-1%).

O superávit em março está negativo em US$ 1 milhão (média diária negativa de US$ 0,1 milhão). O saldo em março do ano passado foi positivo em US$ 2,020, com desempenho médio diário de US$ 91,8 milhões.
De janeiro à quarta semana de março deste ano (56 dias úteis), as vendas ao exterior totalizaram US$ 46,287 bilhões (média diária de US$ 826,6 milhões). Na comparação com o desempenho diário do período correspondente de 2012 (US$ 869,8 milhões), as exportações caíram 5%. As importações foram de US$ 51,602 bilhões, com resultado médio diário de US$ 921,5 milhões. O valor está 9,2% acima da média registrada no período equivalente de 2012 (US$ 843,9 milhões).
No acumulado do ano, há déficit na balança comercial de US$ 5,315 bilhões, com o resultado médio diário negativo de US$ 94,9 milhões. Nos primeiros 58 dias úteis de 2012, o superávit foi de US$ 1,499 bilhão, com média de US$ 25,8 milhões. A corrente de comércio em 2013 é de 51,602 bilhões (média de US$ 921,5 milhões). Há aumento de 2% em relação à média registrada até a quarta semana de março de 2012 (US$ 1,713 bilhão).


quarta-feira, 13 de março de 2013

Mudança no ICMS favorece maioria de Estados


Afirmação é do secretário-executivo do Ministério da Fazenda


A proposta que unifica em 4% a alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) em operações interestaduais deve proporcionar ganhos a 20 dos 27 Estados brasileiros, de acordo com cálculo elaborado por Nelson Barbosa, secretário-executivo do Ministério da Fazenda. Segundo ele, os Estados que vierem a perder contarão com recursos de um fundo de compensação, previsto na Medida Provisória 599/2012.
Durante a audiência pública realizada na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado, Barbosa disse que atualmente os Estados perdem ao brigar cada um por si com a guerra fiscal. Para ele, a adoção de uma alíquota única tem uma série de benefícios, entre eles a melhoria da fiscalização do imposto com um consequente aumento da devolução dos créditos.

O secretário-executivo disse que, além do fundo de compensação, o governo está preocupado com o desenvolvimento econômico dos Estados e, por essa razão, também sugeriu na MP um Fundo de Desenvolvimento Regional (FDR). Segundo ele, esse fundo terá 20 anos de prazo de funcionamento e R$ 296 bilhões. “Sabemos que isso pode não ser suficiente para compensar algumas empresas”, afirmou, ao lembrar que o FDR não é a única política de desenvolvimento regional capitaneada pelo governo federal. Ele citou fundos regionais do Norte, Nordeste e Centro-Oeste e mesmo o Bolsa Família, que beneficia, segundo ele, as regiões mais pobres.

De acordo com a proposta, os Estados terão autonomia para alocar os recursos do FDR, com a necessidade de prestar contas ao Congresso Nacional. Barbosa destacou que mudança do ICMS faz parte de uma agenda federativa, que inclui a mudança das regras do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e a renegociação das dívidas dos Estados e municípios. “Acho que o momento é agora, a proposta da União procurou estabelecer o consenso possível, cada uma das partes tem que ceder”, destacou. Para Barbosa, a medida “com certeza” vai ser o melhor para a economia brasileira.



sexta-feira, 8 de março de 2013

Fila de caminhões no Porto de Santos chega a 18 km


Excesso de caminhões no embarque, principalmente de grãos, trouxe lentidão


O excesso de caminhões no embarque principalmente de grãos obrigou a guarda do Porto de Santos, no litoral paulista, a adotar uma operação de emergência para acomodar caminhões nas vias de acesso aos terminais.
Segundo a Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo), “uma demanda não solicitada anteriormente” para o embarque de grãos na margem direita do porto trouxe excesso de veículo acima do esperado. Com isso, os caminhões são orientados a estacionar na via Augusto Barata e ainda nas proximidades da Capitania dos Portos, região sob a administração da autoridade portuária.
No entanto, na margem esquerda, com acesso ao terminal do Guarujá (SP), onde ficam grandes terminais exportadores das tradings, o acesso é feito diretamente pela rodovia Cônego Domênico Rangoni e pelo seu prolongamento, cuja administração é da Ecovias. O excesso de caminhões causava desde o início da manhã desta quinta-feira um congestionamento de 18 quilômetros em pontos da rodovia, segundo informações da concessionária.
Hoje, a Companhia Nacional de Abastecimento e o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) ratificaram que a safra brasileira de grãos será recorde em 2012/2013, com previsões de 183,58 milhões e 183,4 milhões de toneladas, respectivamente.




terça-feira, 5 de março de 2013

Balanço das Importações e Exportações em fevereiro.


Exportações em fevereiro alcançam US$ 15,551 bilhões,

Importações tiveram a maior média da série histórica para o mês, com  US$  935 milhões


As exportações brasileiras tiveram a segunda maior média diária para meses de fevereiro em 2013 (US$ 864 milhões), sendo superada apenas pelo resultado verificado no ano passado (US$ 949 milhões). Em valores totais, as exportações somaram US$ 15,551 bilhões. Já as importações tiveram a maior média da série histórica para o mês, com US$ 935 milhões, superando a registrada em fevereiro de 2012 (US$ 859 milhões). As compras brasileiras, no mês, foram de US$ 16,827 bilhões. Com esses resultados, fevereiro apresentou déficit de US$ 1,276 bilhão, o maior para os meses na série histórica.
Em entrevista para comentar os dados da balança comercial, Tatiana Lacerda, secretária de Comércio Exterior do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) avaliou que mesmo com o resultado deficitário dos dois primeiros meses de 2013 (US$ 5,312 bilhões), a balança comercial deverá terminar o ano positiva. Ela listou como motivos para essa expectativa a previsão de uma boa safra agrícola e de recuperação do preço do minério de ferro.
“Chamo atenção para a contribuição de milho e soja para exportações significativas. Chamo atenção ainda para uma possível recuperação da economia norte-americana e para a diversificação de mercados das exportações brasileiras”, disse Tatiana.
Em fevereiro, os cinco principais compradores dos produtos brasileiros foram: China (US$ 2,109 bilhões), Estados Unidos (US$ 1,599 bilhão), Argentina (US$ 1,290 bilhão), Países Baixos (US$ 988 milhões) e Japão (US$ 577 milhões). Já os cinco principais fornecedores foram ao mercado brasileiro, no mês, foram: China (US$ 2,863 bilhões), Estados Unidos (US$ 2,511 bilhões), Argentina (US$ 1,429 bilhão), Alemanha (US$ 1,063 bilhão) e Coreia do Sul (US$ 692 milhões).
Fonte: Guia Maritimo.